Review The Office (5.04) – Crime Aid
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Review The Office (5.04) – Crime Aid

 

 

Primeiro review de The Office para o Cine Séries e já começamos bem, pois esse episódio foi ótimo! Na verdade, acho que foi o primeiro episódio de que eu realmente gostei nessa temporada, pois até então nenhum dos anteriores me pareceu bom o bastante, levando em conta o potencial que a série tem – com exceção, é claro, do segundo episódio (Business Ethics), que teve cenas fantásticas entre Jim e Dwight e uma hilária cena sobre Battlestar Galactica, O Senhor dos Anéis e Harry Potter. Eu adoro quando essas referências à cultura pop são utilizadas, e principalmente quando elas envolvem Dwight, mas, acima de tudo, adoro episódios que envolvam os vários personagens do escritório em situações inusitadas, como aconteceu em “Crime Aid”.


Nesse episódio, um encontro entre Michael e Holly acaba fazendo com que os dois se esqueçam de trancar o escritório antes de irem embora. No dia seguinte, o casal apaixonado (e cômico) descobre que a Dunder Mifflin foi roubada por esse motivo. A solução encontrada por Michael? Fazer um leilão beneficente a fim de arrecadar o dinheiro necessário para cobrir o prejuízo de seu erro irresponsável. Porém, como não havia nada que se pudesse leiloar, ou mesmo ninguém que quisesse participar do leilão, os próprios funcionários de Scranton passaram a leiloar coisas que pudessem ter algum valor para seus próprios amigos de trabalho, como aulas de ioga (compradas pelo próprio Michael, triste mas hilário) e abraços (ponto alto do episódio). Além disso duas ótimas tramas paralelas se desenvolveram: Dwight pedindo conselhos amorosos a Phyllis e dando um ultimato a Angela; e Jim encontrando Roy (ex-noivo de Pam) em um bar.



Tudo nesse episódio foi bom e estou adorando ver o desenvolvimento do relacionamento entre Michael e Holly. Convenhamos, apesar da falta de jeito dos dois e das inconveniências de Michael (como assim perguntar a Holly se os dois vão fazer sexo naquele encontro?), ambos formam um casal muito bonitinho e ver Holly confessar que Michael é um cara perfeito soa bastante engraçado, porém me fez sentir feliz por Michael, principalmente porque Jan o tratava justamente de maneira oposta, sempre pisando nele sem razão. É uma pena ler que Amy Ryan, atriz que faz Holly, possa deixar a série em breve por estar envolvida em um filme. Sinceramente, gosto muito de Toby, é um dos meus personagens favoritos, mas certamente o deixaria mais tempo em Costa Rica, pois quero ver mais cenas entre Holly e Michael.


Dwight seguindo os conselhos amorosos de Phyllis também foi hilário, é triste ver Angela ignorando Dwight em troca de Andy, pois sabemos que Andy não se importa tanto assim com ela quanto Dwight, aliás, Andy é apenas um fantoche nas mãos daquela mulher, e isso só nos faz pensar em quão cruel pode ser aquela megera fria e sem coração. Só espero que Mr. Schrute não fique todo depressivo como aconteceu na temporada passada, ninguém merece vê-lo choramingando pelos cantos novamente.



O leilão foi muito divertido, mas o ponto alto foi o leilão de um abraço de Phyllis, o que deu em Dwight naquela hora? Sinceramente não sei, mas foi muito engraçado todos dando lances cada vez mais altos, desesperadamente, para conseguir um abraço dela. Detalhe para todos os lances de Dwight que incluíam a mesma quantia apostada pelo marido de Phyllis mais um mísero centavo, o cúmulo de seu pensamento lógico de não fazer nenhum desperdício. O resultado? Um abraço leiloado por mil dólares para o próprio marido de Phyllis, uma resolução nonsense que só The Office sabe dar. Também não posso deixar de falar de Creed que se ofertou para leilão. “Aqui só diz Creed”, reclama Michael, Creed responde, com mais uma de suas frases sensacionais: “Yeah, that’s all inclusive” (Sim, está tudo incluído).


Deixei Jim e Pam para o final, pois é a história mais séria acontecendo no escritório no momento. É uma pena que Pam não esteja aparecendo muito, além disso todas as cenas dela em Nova York, ao contrário do que se propõem, apenas servem para enfatizar que está sendo muito chato estar naquele curso de arte. Além disso, não gostei de ela ter voltado a trabalhar na Dunder Mifflin, parece uma atitude desesperada dos roteiristas para criar uma piada, é o mesmo que aconteceu com Ryan quando ele voltou, foi até engraçado, mas agora o personagem só anda aos cantos sem a menor utilidade pois não há mais nada a ser dito sobre Ryan! Porém agora que a sombra da traição começou a rondar a cabeça de Jim, acredito que as cenas entre o casal vão esquentar ou pelo menos ficarão mais interessantes, pois os dois são o casal mais desinteressante do momento, e não era bem isso que pensávamos sobre Jim e Pam na temporada passada! Aliás, finalizo aqui citando a perfeita frase dita por Roy, tão simples e concisa, mas tão cheia de significado: “Thought you were a friend” (Pensei que você fosse um amigo). Pois é Jim, acho que é hora de você começar a se preocupar…


Espero vocês no review de Private Practice, até lá!

 

Postado em: ReviewsThe Office



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