Review The Big Bang Theory (2.06) – The Cooper-Nowitzki Theorem
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Review The Big Bang Theory (2.06) – The Cooper-Nowitzki Theorem

 

 

Após uma semana sem The Big Bang Theory, a série volta em grande estilo com o episódio The Cooper-Nowitzki Theorem, que marcou o primeiro interesse amoroso de alguém em Sheldon. Posso já adiantar que gostei muito desse episódio, ri do começo ao fim e já o considero o melhor da temporada – é lógico que com The Big Bang Thoery nunca podemos ter certeza sobre qual o melhor episódio da temporada antes que ela acabe, pois a cada semana Chuck Lorre nos surpreende com histórias e situações cada vez mais hilárias.

O episódio começa com Leonard dando uma aula ridícula na universidade aonde trabalha para a nova turma de mestrandos da instituição. Com uma chantagem pra lá de infantil, ele convence Sheldon a dar uma palestra sobre sua área de pesquisa. Relutante, Sheldon começa um discurso muito bem argumentado e engraçadíssimo sobre como aqueles meros alunos de mestrado nunca se tornarão famosos por descobrirem algo extraordinário – o mais bacana da cena é que seu discurso é irônico sem que Sheldon queira parecer irônico, lembrem-se de que ele se quer entende o funcionamento da ironia e do sarcasmo direito.

Acontece que essa arrogância toda surtiu efeito contrário em uma garota daquela turma, que durante o intervalo se apresenta a Sheldon e começa a elogiá-lo, demonstrando estar totalmente a fim dele. Sheldon, certamente inteligente, porém um completo ingênuo, não percebe o que está a acontecer na cena, em parte porque está com o ego inflado com tantos elogios da menina. Com isso ela acaba entrando na vida de Sheldon, gerando uma série de cenas hilárias, causadas, principalmente, pela reação que seus amigos têm ao ver Sheldon se relacionando com uma mulher e devido ao desespero posterior de Sheldon de se livrar daquela chata!

Esse episódio trouxe diálogos memoráveis, que não posso deixar de reproduzir aqui: “Sheldon, você tem idéia do que acaba de acontecer?”, pergunta Howard. “Sim. Aparentemente acabo de ganhar um jantar grátis”. Sem falar na reação de Penny, que simplesmente tem que “ver para crer”. Aliás, como não rir de Leonard dizendo “A área dos espectadores é ali” apontando para o sofá aonde Raj e Howard já esperam ansiosos o “show começar”.

Outro ponto alto do episódio foram as hipóteses de reprodução desse organismo único que é Sheldon, o que gerou a boa piada final, com Leonard sonhando com Sheldon se reproduzindo por mitose. Sem falar na brilhante frase de Sheldon para resumir os relacionamentos fracassados de Penny: “Vejo um homem atrás do outro, deixando esse apartamento, para nunca mais retornar”. Uma crítica ácida, porém não intencional, pois a maior característica de Sheldon é ser sincero, doa a quem doer.

Enfim, foi um episódio muito bom, com ótimas cenas também de Raj, Leslie, Penny, além de várias outras com Sheldon, impossíveis de serem detalhadas em um espaço limitado como este. Quem ainda não viu, não espere nem mais um segundo, esse episódio, assim como a segunda temporada de The Big Bang Theory em si, está muito bom. O grupo está cada vez mais enturmado, com um timing perfeito, pois muito além do ótimo roteiro de Chuck Lorre, a série é rica por seu elenco, que torna piadas até que simples muito mais engraçadas apenas com uma cara ou entonação específica.

 

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