Review The Big Bang Theory 4.01 – The Robotic Manipulation
A estréia da 4ª temporada de “The Big Bang Theory” me fez acreditar que existem poucas esperanças de encontrar alguém que ocupe o lugar de Sheldon (Jim Parsons) como a grande estrela da série. Embora os outros membros do elenco sejam bem aproveitados e tenham histórias bem exploradas pelos roteiristas, Sheldon continua sendo um show a parte e nesse episódio 4.01 – The Robotic Manipulation não foi diferente. Quatro meses depois de ter conhecido sua “alma gêmea” Amy Farrah Fowley (Mayim Bialik), Sheldon ainda não a considerava como namorada, apesar de trocar SMS e e-mails todos os dias com ela. Para que Sheldon tivesse seu primeiro encontro com Amy foi preciso a ajuda de Penny (Kaley Cuoco), que teve uma noite no mínimo estressante ao lado dessa dupla, já que o “casal Shamy” pode tornar a vida de qualquer pessoa em um tormento com suas perguntas e raciocínios capciosos. Foi simplesmente fantástico a cena do jantar com aquelas piadas relacionadas a quantidade de parceiros que Penny já teve até hoje e como um desfecho ainda mais maravilhoso quando Sheldon perguntou quantos encontros Amy já teve e ela substituiu encontros de verdade por pesquisas envolvendo orgasmos estimulados por eletrodos. Como imaginar que duas pessoas tão iguais, que tem tanta aversão ao contato humano, poderiam ter um filho juntos? Somente mesmo através de inseminação artificial e barriga de aluguel, mas quando Sheldon achou que estava pronto para “procriar”, Penny viu que aquilo ia fazer a vida dela ficar ainda mais difícil porque convenhamos, o que você acha que um rebento com as personalidades de Sheldon e Amy combinados faria da sua vida? Ainda bem que Penny usou a carta “mãe de Sheldon e seus pensamentos religiosos” para demovê-lo dessa idéia, mas confesso que seria interessante ver essa idéia algum dia.
A outra história desse episódio envolveu Howard (Simon Helberg) e seu braço mecânico desenvolvido para a NASA, mas que na verdade estava servindo para “outras finalidades”, tais como servir o jantar, porta-guardanapo e para massagear os ombros. Tamanha solidão de uma pessoa em seu quarto pode estimular pensamentos impróprios, tais como usar aquela mão “quase humana” a fazer coisas anormais e às vezes não acaba muito bem, que foi o que aconteceu com Howard quando o braço agarrou seu penis e não largou mais. O coitado do Howard com aquela cara de desespero e contando para Leonard (Johnny Galecki) e Raj (Kunal Nayyar) que “escorregou e caiu” no braço foi um dos melhores momentos do episódio, mas para mim não superou a ida do trio ao hospital. Aliás, aquela enfermeira já apareceu em alguns episódios da série e sempre que ela aparece são em situações hilárias, tais como no episódio piloto, ou na vez em que Howard comeu amendoin e ficou todo inchado. Essas duas histórias renderam boas gargalhadas e espero que continuem mantendo o nível apresentado nesse episódio durante o restante da temporada.
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