Review Supernatural – 4.11 – Family Remains
No ano que findou há duas semanas, Supernatural iniciou aquela que está a ser a melhor temporada da série. Depois de um demónio com os olhos amarelos e um pacto de um ano de vida, entramos naquele que é o tema mais interessante que podiam ter criado: a guerra entre o Céu e o Inferno, literalmente. Mas como é uma série que debate casos da semana, iniciado e terminando em apenas um episódio, nem sempre podemos ser contemplados com bombas como ‘In the Beginning’ ou ‘Heaven and Hell’.
Mas há que ver também que esses episódios de ‘casos fechados’ estão a ser muito melhores que os da temporada passada que, na minha opinião, ficou um pouco perdida lá para metade. O interesse que se mantém ao longo do episódio é criado de forma excelente, onde o telespectador não se cansa de ver aqueles 40 minutos de pura diversão. Mas será que essa ‘regra’ também se aplica a ‘Family Remains’ ou esse episódio é uma excepção?
Também se aplica! O episódio foi totalmente fora da história principal à excepção dos últimos dois ou três minutos. Como os meus amigos dormiram de ontem para hoje na minha casa, e alguns deles não acompanham a série, tive a experiência de saber o feedback deixado por eles depois de verem o episódio. E foi bastante positivo, sendo descrito como um bom filme de suspense e um pouco de terror, mas encurtado a metade da duração. Eu também gostei do caso da semana, ainda mais das referências de Dean a acontecimentos actuais, como o caso da miúda austríaca que ficou em cativeiro.
Por fim, temos um grande revelação que me deixa sentimentos ambíguos. Enquanto Dean estava torturando as pessoas durante dez anos, ficamos a saber que ele gostava disso. Por um lado, não gostei dessa faceta do Dean porque está a ir contra tudo aquilo que ele viveu, aprendeu e lutou. Por outro lado, é mais uma etapa do grande crescimento como personagem que este está a ter. O que o Eric Kripke está a tentar transmitir é que o Inferno é mesmo um inferno e muda as pessoas psicologicamente. E Dean está muito, mas mesmo muito abalado.
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