Review Smallville 9.03 – Rabid
Em Smallville sempre tivemos durante suas temporadas episódios chatos e apenas para “encher lingüiça”, e nesse episódio 9.03 – Rabid vimos exatamente isso. Por fazer uma narrativa bem ao estilo Resident Evil eu achei que esse episódio seria ao menos mais interessante, mas não foi isso que vi nesses pouco mais de 41 minutos. Dessa vez o episódio mostrou a história sob um ponto de vista diferente, começando com cenas do final dele e depois disso relatando os fatos que levaram até aquele momento, e foi assim que vimos um vírus surgir na cidade e ele começou a infectar os cidadãos de Metropolis através do ar e sem motivo aparente algum. Esse vírus pegou Tess (Cassidy Freeman), que foi atacada na Mansão Luthor enquanto ainda investigava o paradeiro dos kryptonianos, e acabou infectando também os funcionários do Planeta Diário. Para entender melhor o que estava acontecendo, Lois (Erica Durance) foi investigar o que estava acontecendo e ao ser atacada na redação do jornal ela recebeu a ajuda de Clark (Tom Welling), mas acabou sendo infectada também. Pelo que esse episódio mostrou eu achei totalmente sem lógica o Dr. Emil (Alessandro Juliani) dizer que o vírus foi espalhado pelo ar e mostrar seus sintomas apenas quando a pessoa fosse dormir, mas no caso de Lois ela não se infectou pelo ar e sim após ter sido mordida e só foi ela tirar um cochilo, enquanto Oliver (Justin Hartley) cuidava justamente para que ela não dormisse, para que os efeitos começassem a aparecer.
Falando um pouco sobre Oliver nesse episódio, acho que estão faltando histórias interessantes que façam o personagem ter o mesmo destaque de antigamente. Tudo bem que ele ainda está sofrendo com o que aconteceu com Jimmy (Aaron Ashmore) e entrou em um profundo estado de melancolia e descrença, mas nesse momento que ele precisaria do apoio de Clark ou dos outros membros da Liga da Justiça ele não está recebendo muita compaixão, principalmente por parte de Clark, mas eu acho que os diálogos que vemos entre Clark e Oliver são mostrados para forçar Oliver a superar a perda de Jimmy e continuar batalhando em prol de ajudar as pessoas. O rancor ainda está muito forte no coração de Oliver e somado isso ao fato que ele ainda sente saudades dos tempos em que ficava com Lois e estar sem motivação para continuar ajudando as pessoas, Oliver achou melhor queimar sua roupa do Arqueiro Verde, agora fica a dúvida de quanto tempo ele ficará fora de ação e o que será preciso para fazer com que ele abra os olhos e veja que não pode se esconder do que ele realmente está destinado a fazer, que é lutar por um bem maior. Quem parece estar disposta a ajudar Oliver a voltar para o caminho da justiça é Chloe (Allison Mack), mas essa tarefa será bem mais difícil do que esperávamos. Diante da falta de comprometimento de Oliver e com o sumiço dos outros membros da Liga, Chloe começou a investigá-los e mantê-los sob vigilância para que saiba o que estão fazendo e assim possa ajudar quando for preciso. Ela fez tudo isso da Torre de Vigilância sem que ninguém soubesse, inclusive Oliver, mas quem acabou descobrindo foi o Dr. Emil e a ajuda dele será muito bem vinda nesse momento até que os herois possam voltar a agir normalmente como nos velhos tempos.
Voltando a falar sobre o “mortal” vírus que assolou Metropolis, um vírus que se espalha pelo ar e transformou repentinamente a população em zumbis é um tema muito comum em filmes de terror, como já vimos em Resident Evil e Madrugada dos Mortos, mas o que não vemos nesses filmes e que aconteceu nesse episódio foi terem encontrado uma explicação para a manifestação e uma cura tão ridícula como aconteceu nesse episódio. O vírus se espalhou pelo ar e se manifestava nas pessoas infectadas enquanto elas dormiam e após uma longa pesquisa do Dr. Emil e da ajuda Chloe eles descobriram que a única maneira de curar as pessoas infectadas era através do sangue de um kryptoniano, nesse caso Clark. Até esse momento estava indo bem, mas o método utilizado para disseminação do antídoto foi totalmente ridículo, em minha opinião, porque com apenas uma pequena seringa do sangue de Clark foi produzido uma quantidade enorme de antídoto para ser lançado do jato das Industrias Queen sob nuvens de chuva que estavam paradas exatamente sob o centro de Metropolis, e naquele momento em que Clark e Lois (infectada pelo vírus e com uma força descomunal) lutavam do lado de fora do Planeta Diário. Como se não bastasse isso, em poucos segundos Lois estava curada assim como todos aqueles que estavam infectados, fato esse que me deixou profundamente decepcionado com esse episódio e extremamente revoltado com os roteiristas que trouxeram essa idéia à mesa de criação.
Assim como toda a idéia estúpida dos roteiristas sobre esse episódio, a explicação de quem foram os responsáveis pela liberação do vírus foi tão estúpida quanto. Um dos seguidores do Major Zod (Callum Blue) se disfarçou no hospital de Metropolis como Dr. Coats (Cameron Bancroft) uma vez lá liberou o vírus pela cidade e descobriu que existia outro kryptoniano vivendo entre os humanos, mas todos nós já conhecemos o temperamento de Zod e sabemos que nenhum tipo de ato rebelde que vá contra suas ordens pode ser tolerado, mesmo que dele venha “bons frutos” como foi essa nova descoberta, mas podendo ter comprometido o esconderijo deles o Major Zod não poupou sua vida. Após esse fraco episódio os fãs ficam na espera que esses erros apresentados com histórias sem lógica nenhuma não sejam repetidos e que os produtores aprendam com isso a não preencher 40 minutos com diálogos fracos e cenas de perseguição apenas para entreter o público naquele momento, e sim que pensem na história geral que será apresentada pelo restante da temporada.
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