Review Private Practice (2.12) – Homeward Bound
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Review Private Practice (2.12) – Homeward Bound

 

 

Fiquei muito feliz ao ver esse episódio, que colocou a temporada de volta nos eixos – visto que os últimos dois episódios foram bastante decepcionantes – e nos mostrou emocionantes histórias focando mais nos médicos da série que em seus pacientes. Em Homeward Bound vimos as conseqüências dos poucos acontecimentos do episódio anterior.

Ou seja, vimos que a amizade de Violet com Sheldon não durou mais que uma semana, já que Sheldon conseguiu superar sua impotência perante a psiquiatra e só queria saber de transar com ela; Addison realmente resolveu dar uma segunda chance ao seu romance com Kevin, que só apareceu para provar que os dois não têm a mínima condição de ficarem juntos novamente – o que tornou sua reaparição um pouco desnecessária; Sam também continuou saindo com Sonya, causando ciúmes em Naomi, mas não por Sam, mas por sua filha, que estava mais encantada com a namorada do pai que com a própria mãe – algo natural, como foi dito durante o episódio; Finalmente, tivemos a melhor história do episódio: Charlotte e a morte de seu pai.

A reaproximação do casal Charlotte e Cooper estava já evidente desde o episódio passado em que os dois vivenciam o dilema da mãe que perdeu um dos filhos para o sarampo, mas nunca pude imaginar que a volta dos dois seria tão emocionante e maravilhosa. Nesse ponto não podemos é indiscutível o talento de Shonda Rhimes de nos emocionar e criar cenas inesquecíveis como a de Charlotte despencando no colo de Cooper dentro do avião ao fim do episódio. A atriz, KaDee Strickland, também esteve maravilhosa, indo com perfeição de toda aquela rigidez e frieza de sua personagem para uma Charlotte completamente devastada, sensível e carente.

As histórias dos pacientes também não deixou a desejar. Apesar da história da senhora lésbica, que não conseguia revelar o segredo para o filho para não decepcioná-lo, ter sido um pouco chata e com um final previsível demais, a história da família que tinha os pulmões frágeis foi de arrepiar. Foi impossível condenar o pai por sua decisão de abrir mão de seu filho e de ser exposto a bactéria mortífera da filha apenas para estar com ela na hora de sua morte. Ele estava realmente em uma encruzilhada e qualquer um em seu lugar não saberia o que fazer ou qual filho escolher. Mais uma história maravilhosa que marcou essa fantástica segunda temporada de Private Practice.

Outro talento de Rhimes é conseguir misturar com maestria humor e drama, pois mesmo com a dramática história de Charlotte e dos pacientes do episódio, tivemos lugar também para um pouco de comédia com Naomi se escondendo atrás do muro da casa de Addison para observar a namorada do marido e Violet tendo que lidar com um caso duplo – Peter e Sheldon – e uma overdose de sexo: no fim foi ela a decepcionar Peter e não o contrário, como ela supôs que iria acontecer, porém me impressionou a atitude de Sheldon, que mesmo sabendo da verdade resolveu ficar com Violet, ou ele é um típico corno manso, ou realmente ama aquela mulher.

Por fim, o que todos imaginavam que iria acontecer em algum momento da série finalmente foi visto nesse episódio: Addison e Wyatt dando uns amassos. As conseqüências desses beijos descompromissados nós veremos no próximo episódio, que foi muito bom também.

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