Review ”One Tree Hill” 8.02 – I Can’t See You, But I Know You’re There
Teria sido muito melhor, não fosse o fato de o “além da vida” ter durado todo o episódio. Talvez aqueles que gostam desse tipo de história tenham adorado, mas eu achei bem chato, e muitas vezes bem aquém da emoção que a série costuma nos passar. Não que não tenha tido seu lado bom, porém perderam muito tempo com essas cenas. E outra coisa, eles estavam fora de seus corpos e se encontraram? Eles meio que morreram e voltaram à vida? Não entendi muito bem, justamente pelo fato de os dois estarem juntos. Se alguém entendeu, ou acha que entendeu, por favor explica.
Com todo o acontecimento, Haley sofre mais uma vez, logo depois de sair da depressão, e ainda foi aquela a encontrá-los baleados. Em meio a isso, como sempre ela teve o apoio de Brooke, que sempre foi aquela que ajuda, que esquece de si mesma, que deixa seus problemas de lado pelos amigos. Mesmo com tudo que está vivendo no momento, ela ainda é uma grande pessoa, que não muda a personalidade, que não consegue ser má nem com aqueles que a prejudicaram (Millicent e Victoria).
Apesar de ter achado chata a quantidade de cenas de Clay e Quinn, tenho que confessar que eles tiveram alguns momentos muito tocantes, e a cada dia que passa gosto mais desse casal. Clay, que praticamente sobreviveu de forma milagrosa, depois de ficar mais de 12 horas baleado, pareceu (se é que aquilo era ‘real’ ou consciente para ele) bem tranqüilo e compreensivo com a situação.
Uma das coisas que mais gostei no episódio, foi a cena em que Nathan agradece ao amigo pela amizade e apoio, e diz que o ama. Sempre o achei um tanto duro com o Clay, muitas vezes até indiferente, e ele, na verdade, sempre soube demonstrar o quanto gostava e admirava Nathan. Este tipo de situação nos mostra que muitas vezes não falamos aquilo que devemos e sentimos, e quando algo desse tipo acontece, nos vemos arrependidos de nossa covardia, já que a oportunidade pode se perder para sempre. E acho que foi assim que Nathan se sentiu, imaginando que nunca demonstrou ao amigo o que sentia, e que talvez jamais o fará.
Aí temos os momentos “Jamie”, sempre engraçados, e espetos demais para um garoto tão pequeno. Muito bem bolada a cena em que ela nega sair com Chase e Mia, mesmo sabendo que ela é amiga de sua mãe. (uma boa mensagem). Depois o vemos passando o dia com Julian (by the way, muito legal a amizade dos dois), e esperto como ele é, desde o início sabia que havia algo de errado. Finalmente ele convence Julian a dizer o que aconteceu, e vai ao hospital ver a tia, numa cena bem simples, mas muito bonita. Aliás, o garoto é ótimo ator, e faz muito bem essas cenas dramáticas.
OS: Achei bem ruim a abertura, com a versão de “I Don’t Wanna Be” cantada por Mia. Vamos aguardar a próxima.
Músicas tocadas no episódio:
“All Things New” – Grayson Kessenich
“Belong” – Cary Brothers
“Can’t Take My Eyes Off Of You” – Cary Brothers
“Home” – Ry Cuming ft. Jesse Carmichael
“Hope A Little Harder” – Amy Kuney
“I’m The Man” – Name Brand
“Just Breathe” – Pearl Jam
“Music To Drive And Cry To” – Endochine
“Semi-Automatic” – The Boxer Rebellion
“This Is Something” – Kevin and The Octaves
“This Time Tomorrow” – Trent Dabbs
“Tightrope” – Joy Williams
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Postado em: One Tree Hill