Review ”One Tree Hill” 8.01 – A Sleep At Heaven’s Gate
Para muitos fãs é difícil acompanhar uma série por tantos anos, por mais que ela seja querida, sem achar que nada mudou ou que a qualidade caiu. Esse é o caso de “One Tree Hill”, uma série que perdeu muitos fãs, pessoas que perderam a fé na série, ou que eram apegadas a determinados personagens que hoje não estão mais lá, dentre outras coisas. É óbvio que é difícil ficar oito anos acompanhando um programa, com o mesmo entusiasmo, a mesma ansiedade e a mesma satisfação, pois sempre haverá altos e baixos. Mas, devo dizer que sou o tipo de fã que vai até o fim, e que acha que “mesmo quando está ruim está bom”.
One Tree Hill teve momentos gloriosos, com destaque especial para as quatro primeiras temporadas, e a quinta temporada com a chegada do Jamie. Depois, a história mudou, os personagens amadureceram, algumas coisas bem loucas aconteceram (quem não se lembra da babá Carrie, do transplante de coração clandestino e do súbito sucesso e programa de televisão do Dan), mas não acho que podemos dizer que a série está ruim… ela apenas mudou.
Hoje a série não tem mais a mesma carga dramática, como a morte do tio de Lucas; a mesma emoção, como quando Nathan pediu Haley em casamento; os momentos de alegria, como quando Lucas e Nathan levaram o time de basquete da escola a vencer o campeonato; e até os de suspense, como quando o homem que perseguia Peyton a prendeu; isso sem contar aqueles momentos que serviram de mensagem, como quando houve o tiroteio na escola. Mas ainda é uma boa série.
Provavelmente, as histórias atuais não causam mais a mesma empolgação, principalmente para os fãs mais jovens, mas aqueles que acompanham a série e que cresceram junto com os personagens, entendem a mudança. Estou falando tudo isso porque, acho que este episódio de estréia mostrou que talvez, algo que tenha se perdido no caminho, pode estar de volta… Ou será que foi o fato de termos a bela abertura de volta que me sentir assim?
Vamos combinar que One Tree Hill é uma daquelas séries que a abertura e a música tema são tão legais, que nós não cansamos de assistir, e assim vemos a mesma coisa em todos os episódios, e isso fazia falta. Tenho certeza que os fãs vibraram quando ouviram “I Don’t Wanna Be”. A nova abertura traz cenas de todos os personagens, desde o início da série, e é sempre bom relembrar os tempos de glória.
Outra coisa que chamou a atenção neste episódio, e que eu acho que deveria acontecer com todas as séries, é que eles fizeram uma pequena recapitulação como os fatos mais importantes do final da temporada passada, o que nos ajuda a lembrar e a compreender melhor o que está por vir… E se você é do tipo que acompanha fielmente muitas séries, quase 50 no meu caso, tenho certeza de que agradece.
Falando do episódio em si, acho que todos concordam que é ótimo ter a Haley de volta. Acho que o momento depressivo dela na última temporada foi um tanto desproporcional e irreal para a personagem. Mas agora, ela está de volta, e enfrentando uma difícil tarefa… Não, não estou falando da gravidez, estou falando do fato de ela e Nathan (o marido dos sonhos) terem que explicar ao Jamie como os bebês são feitose falar sobre sexo. Acho que esse foi um tema muito inteligente a ser explorado, já que é uma realidade que a grande maioria dos pais vive. E, a grande maioria não sabe lidar com isso.
Depois temos o caso da Brooke. Será que algum dia ela será feliz e terá paz? Parece que tudo de ruim acontece com ela. Mesmo quando acontece algo bom, logo depois vem algo ruim para destruir tudo. Foi ótimo vê-la tão feliz com o Julian e o noivado, principalmente porque eles formam um casal perfeito. Mas, que tem uma mãe como Victoria, deveria esperar que essa felicidade não durasse muito. E agora ela vai enfrentar sérios problemas, espero que não por muito tempo. E, mais uma vez, a sonsa da Milli teve participação. Como pode uma pessoa tão bobinha e aparentemente humilde como ela era, se transformar nessa coisa falsa. Um detalhe: não queremos ver a Brooke sofrer, mas a cena em que ela conta como foi revistada na prisão, foi hilária!
Uma que se deu bem, e de quem estou começando a gostar foi a Alex. Achei muito bacana o fato de ela e Chase formarem um casal, principalmente porque o que a Mia fez com ele foi uma sacanagem. E se a Alex está realmente disposta a mudar, acho que esse namoro tem tudo para dar certo.
Por último temos o caso de Clay e Quinn. Acho que todos, eventualmente, perceberam que um dos dois estava “sonhando”, mas tenho que confessar que durante alguns momentos fiquei confusa, tentando lembrar as cenas da última temporada, e imaginando que eu não estava lembrando direito, e que, na verdade, eles não foram baleados. Então, só o fato de eles terem conseguido causar uma certa dúvida, acho que foi interessante. Só espero que o Clay pare de ver o “fantasma” da esposa. Isso é a coisa que mais me irrita na série. O fato de os dois não serem encontrados nesse episódio também foi bom, para dar um suspense maior.
Ah! Vocês perceberam que eles falaram demais do Lucas e da Payton nesse episódio?! Seria esse um prelúdio de uma possível participação ou, melhor ainda, de um retorno?
Um último comentário: Que trilha sonora perfeita tem essa série, não me canso nunca.
Nova abertua… Mesma música, enjoy!
Músicas tocadas no episódio:
“All In A Day” – The Open Sea
“Happy” – The Daylights
“I’ll Do Better” – Jarrod Gorbel
“Stick To Your Guns” – Onward, Soldiers
“The Search” – Setting Fires
“There’s A Light” – Jay Malinowski
“We Did It When We Were Young” – The Gaslight Anthem
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Postado em: One Tree Hill