Review Lost (5.14) – The Variable
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Review Lost (5.14) – The Variable

lost514Chegar à maravilhosa marca dos cem episódios é algo que só uma boa série consegue alcançar, mas chegar aos cem episódio sendo a série mais falada no mundo inteiro, uma das mais lucrativas, recordista de downloads e com inúmeros blogs, fóruns e sites pela Internet fora é algo magnífico. Mesmo quem não gosta da série, e até aqueles que não assistem, terão de concordar comigo que Lost é a série mais famosa do mundo na actualidade, tornando-se num culto a seguir religiosamente por todos aqueles que querem uma história bem contada. É uma série que ao centésimo episódio continua a surpreender tanto ou mais que na primeira temporada!

Desde o episódio ‘LaFleur’ que nós não víamos nem sabíamos nada do físico Daniel Faraday, mas quando ele chega é mesmo para valer. Antes de irmos directamente para ele, somos presenteados com um flashback que envolve mais a sua mãe, Eloise, que vai ao hospital para saber como Desmond está. Sim, o brotha está vivo e de boa saúde, mas confesso que fiquei curioso com uma frase da Mrs. Hawking, aquela em que ela diz que agora já não sabe o que vai acontecer a seguir. Mas eu sei o que vai acontecer a seguir: o Desmond vai recuperar e os dois juntos vão ter uma história qualquer que dê mais destaque ao escocês. Assim espero…


Quando a Eloise saia do hospital, fica cara a cara com Widmore, possível grande inimigo, mas também pai do seu filho. Pois essa, nessa altura sabemos (e eu nunca tinha pensado nisso) que o Faraday é fruto de uma relação entre a Mrs. Hawking e o pai da Penny, o que vai dele irmão dela e cunhado do Desmond. Engraçado como todas as personagens da série estão ligadas entre si, podendo ser irmãos (como o caso da Claire – que saudades da loira – e Jack), outro grau de parentesco, conhecidos ocasionalmente ou um simples encontrão na rua (lembram-se do Sawyer e o pai do Jack?).

 

 

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Ainda em flashbacks, resolvem-se mais dois mistérios da lista enorme que têm que ser explorados nos próximos vinte episódios. O primeiro é a razão pela qual o Faraday chorava no segundo episódio da quarta temporada (’Confirmed Dead’): porque ver aquelas pessoas todas mortas era triste. É preciso lembrar que nessa altura o Daniel não estava muito bem da sua cabeça e por isso encontrou uma razão para ir à ilha, proposta feita por Widmore e apoiada pela mãe. Esse é o segundo mistério que ficou resolvido pois ficámos a saber a razão pela qual o Daniel estava no cargueiro.


Voltando à acção de 1977, na Dharmaville, Faraday diz a Jack que o destino dele não é voltar para a ilha, mas depois de ver o episódio sabemos perfeitamente que isso não é verdade. Entretanto, Sawyer fica em maus lençóis pois foi o Phil foi descoberto amarrado no armário dele, após um tiroteio que aconteceu na vila, para que Jack, Kate e Faraday conseguissem ir até ao acampamento dos Outros. Realmente faltava um pouco de acção à série, algo que pensei que fosse haver mais nesta temporada, mas as explosões e tiros já deu para matar um pouco do vício ‘Jack Bauer’.


Na estação Orquídea, temos o encaixe à primeira cena desta temporada e ainda uma conversa interessante com o Pierre Chang. Daniel conta que é do futuro e o que sabe acerca das libertações de energia que a ilha vai sofrer em seis horas, mas Miles não consegue ficar calado e diz que é tudo mentira. Mas é claro que isso não passou em branco a Chang e, principalmente depois de saber que o Miles é seu filho, deve ordenar à sua mulher que esta saia da ilha com o pequeno bebé. Depois, o filho de Eloise não se consegue conter e vai falar com a Charlotte em criança e diz aquilo que ela se lembrou no episódio em que morreu: ela não pode voltar para a ilha!

 

 

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O destino de Daniel Faraday era só um: morrer. Também não foi muito inteligente ameaçar o Richard Alpert com um monte de gente no acampamento, não é? Mas a sua morte tem um significado maior quando percebemos que é a sua mãe que disparou o tiro fatal. Pior do que isso é mesmo quando tudo fica claro na cabeça do físico: Eloise Hawking do futuro já sabia que ia matar o filho, por isso sacrificou-o para que algo possa acontecer. Por isso é que ela ficou reticente com o convite que Widmore fez a Faraday para continuar a sua pesquisa na ilha, porque sabia que ia matar o filho, embora involuntariamente.


O episódio 100 trás a premissa daquilo que vai ser explorado nos três restantes dessa temporada. Jack agora tem a poderosa missão de detonar a bomba de hidrogénio para que o Incidente não ocorra e que, deste modo, nunca seja necessário apertar o botão de 108 em 108 minutos, como foi visto na segunda temporada. Ora se o botão não existir, o Desmond não vai se esquecer de carregar e o voo 815 nunca vai cair. E os sobreviventes nunca vão sofrer aquilo que sofreram! Mas será mesmo que o Jack vai conseguir completar essa missão? Serão necessários muitos conhecimentos de física para saber o que fazer? Algo a descobrir nos próximos episódios!


Só tenho uma reclamação pequena a fazer sobre essa temporada. Para quando a esperada reunião entre os que estão em 2004 e os de 1977? Para que Lost funcione mesmo bem, é necessário que estejam todos no mesmo lugar, na mesma altura! Já está mais que na altura de juntar o grupo todo outra vez, algo que pensei que fosse acontecer nesse centésimo episódio. Tive pena que o Locke, Ben e Sun não participassem nesse grande marco da série, mas algo me diz que não vai demorar muito tempo até que todos tenham o destaque que merecem.

Postado em: Lost



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