Review Lost – 5.01 – Because You Left
Para mim, a abertura desta temporada foi a melhor até agora da série inteira. Pierre Chang teve a sua primeira cena sem ser nos vídeos das estações Dharma. E que cena! Logo de cara descobrimos mais da Estação Orquídea e ainda que Daniel Faraday (que está a ser extremamente bem interpretado por Jeremy Davies) estava, de alguma forma, na construção da Orquídea. Se na temporada passa eu já o considerava o personagem novo mais interessante, nesta ele está mesmo para provar isso ao prometer dar muitas respostas para os mistérios da ilha.
Três anos depois dos Oceanic 6 saírem da ilha, como todos nós já sabíamos, Ben diz que eles têm de voltar. Mas o que poderia ser uma simples tarefa ao juntá-los, torna-se muito difícil quando todos se odeiam e seguem caminhos diferentes. Jack recupera das drogas e, juntamente com o seu novo aliado – Ben -, começa o seu trabalho de reunir todos. Agora começo a dar mais valor ao personagem interpretado por Matthew Fox, personagem esse que está, agora, mais interessante que nas duas temporadas passadas.
Sun está a ter conversas suspeitosas com Widmore, o principal rival da Benjamin Linus. Agora resta saber até onde essa aliança vai levar. Será que ela vai-se voltar contra os seus supostos amigos, mas mesmo assim voltar à ilha ou ainda ficar? Por outro lado, também existe a hipótese de ela fingir que continua amiga deles e voltar para a ilha de modo a concretizar o plano de Widmore (que é encontrar a ilha). Também existe o arrependimento e ela não fazer mal nenhum aos Oceanic 6, mas isso não é a melhor das teorias.
Hurley e Sayid passam uma fase conturbado quando estes são atacados por uns homens misteriosos. Sayid fica em estado grave depois de ler com uma seringa paralisante, assunto esse que é bastante abordado no episódio seguinte, ‘The Lie’. Esses homens (outros, mas tudo farinha do mesmo saco) também começam a atormentar Kate e Aaron quando lhe pedem uma amostra de sangue de ambos de modo a fazer um teste sanguíneo. Claro que estes homens pertencem a Charles Widmore, que é o único, além dos Oceanic 6 e Cia., a saber que existem outros sobreviventes na ilha.
Continuando mais rapidamente que isso já vai um pouco longo, não posso deixar de falar dos acontecimentos da ilha. Acho que todos já suspeitavam que a ilha iria se mover no tempo, mas o que eu não sabia é que ela faria tantas vezes isso. E cada vez em que eles – sobreviventes – conseguiam explorar um pouco do que estava a acontecer, a minha cabeça ficava um pouco mais confusa e mais interessado com tudo o que estava a acontecer.
Da primeira, ela foi parar numa altura em que a avioneta do irmão de Mr. Eko caiu, e é aí que vemos Ethan novamente, pois nessa altura ele ainda estava vivo. Numa segunda viagem temporal, a ilha vai parar mais à frente, pelo menos depois da escotilha ter explodido. Antes dessa viagem, Alpert diz a Locke que ele tem de morrer para salvar todos da ilha. Além disso, ele dá uma bússola a ele para quando ele o encontrar de novo, saber que pode contar com ele pois já o conheceu noutra altura. Especulação minha… mas tem as suas parecenças com a Eloise de Faraday (’The Constant’).
Numa terceira e penúltima vez, eles voltam para a época em que o Desmond estava na escotilha, a Estação Cisne da Dharma. Lá, Faraday diz a ele que ele o deve procurar em Oxford e achar a mãe dele (lembram-se do ‘if anything goes wrong, desmond hume will be my constant‘?). Será que já conhecemos a mãe de Faraday na história? Eu acho que segundo o final do episódio ‘The Lie’, ela é… não vou dizer agora (só no próximo review para as pessoas que ainda não viram o 5.02, não apanharem spoilers).
E é isso. Um estreia em tanto, a provar que Lost é a melhor série da actualidade (pelo menos para mim). Está tudo lançado para uma temporada em grande que promete superar a quarta. Tem tudo o que é preciso lá: mistério, romance, acção, morte, boas interpretações e um guião excelente. Restam 33 episódios para o grande final e eu tenho a certeza que vai ser algo de grandioso. Eu coloco fé na dupla mais inteligente da televisão actual e, como tal, espero não me desiludir. Lost is back!
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