Review Lost – 5.07 – The Life and Death of Jeremy Bentham
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Review Lost – 5.07 – The Life and Death of Jeremy Bentham

A vida é feita de conselhos. A minha vida é muito melhor com Lost. A tua, se és fã da série, talvez necessite de algumas recomendações…

Conselho n.º 1: Não criar expectativas pelo título

A vida e a morte de Jeremy Bentham foi pouco surpreendente e isso deveu tudo a culpa minha. Não, não li spoilers do episódio (apenas vi os vídeos promocionais), mas só o nome do mesmo já dava para criar uma certa expectativa. E esse foi exactamente o meu problema: a criação de um sentimento elevado que este seria, simplesmente, o melhor episódio da temporada. Infelizmente, não o foi, acabando por ser, para mim, um dos piores dos sete exibidos.

Conselho n.º 2: Saber que Lost tem os seus momentos aborrecidos

Sim, eu achei uma parte deste episódio chata. E essa parte é quando John Locke conversa com os Oceanic 6. A conversa com Sayid foi a pior de todas, assemelhando-se muito com a da Kate. Com o Jack, a conversa já foi mais interessante quando metemos o pai deste, Christian Shepard, ao barulho. Foi assim que começaram as suas viagens que vimos no final da terceira temporada. A conversa com o Hurley e com o Walt, bem… isso fica mais para a frente.

Conselho n.º 3: Os mortos não fazem mal, mas sim os vivos

Pelo menos é isso que pensa o Hurley quando Locke o visita. A situação foi engraçadíssima e muito paradoxal. Se todos os humanos se assustariam ao ver um morto conhecido à frente deles, o Hurley assustasse quando acontece o contrário. Ele continua a ser uma das personagens que faz Lost valer ainda mais a pena. Tenho saudades das cenas dele com o Charlie, que eram do mais divertido que existia na série. Infelizmente este morreu, mas ainda anda vagueando pelo centro de psiquiatria.


Conselho n.º 4: Acreditar que Lost também tem erros de continuidade

Embora a série não tenha muitos erros de continuidade, e se tivermos em consideração a história que é desenvolvida, até me admiro como não tem mais, em ‘The Life and Death of Jeremy Bentham’ tivemos um a envolver o Walt. Se formos ao pormenor, no final da quarta temporada, quando Walt visita o Hurley, o Walt referiu-se do Locke como Jeremy Bentham, mas na sua visita com o Locke quando saia das aulas, este nunca disse que agora se chamava tal nome. Talvez isso ainda possa ser explicado mais a frente com novamente uma visita do Walt com alguém que conhecemos e tenha dito a ele para mentir, mas creio que não.

Conselho n.º 5: Não tires conclusões precipitadas

Apesar de estar a realçar mais os aspectos negativos que os positivos até agora, não podia deixar de falar daquilo que faz de Lost a minha série favorita: a narrativa enganadora. Eu estava mesmo convencido que Locke se ia suicidar, até porque esta informação foi-nos dada com tanta serenidade no episódio passado que tudo parecia tão certo. Felizmente enganei-me e a equipa de guionistas da série mostrou-se novamente competentes para nos fazer surpreender.

Conselho n.º 6: Nunca confiar num tal de Benjamin Linus

Ora este salva-te, ora este te tenta matar, outra vez! Michael Emerson e Terry O’Quinn são os dois mestres da representação em Lost e neste episódio, quando houve a cena do homicídio de Locke, eles esmeraram-se. Se o rim o salvou da outra vez, desta ele não teve tanta sorte. Quer dizer, houve um certo grupo de conhecidos que levou o seu caixão para a ilha e ele acabou por ressuscitar, tal e qual como Christian Shepard. Será que vai vir alguma explicação científica para isso ou cabe na fé de cada um acreditar no que está a acontecer? Prefiro a primeira hipótese.


Conselho n.º 7: Não pensar que a guerra tem o lado bom e o mau

A conversa do John com o Widmore no início do episódio foi muito importante para o futuro da série. Já estou a pensar no cliffhanger do final desta temporada de modo a preparar para a última da série: depois de nos ser apresentadas mais cenas do passado do Widmore, teremos o mesmo a chegar à ilha! Isso seria simplesmente lindo de se ver, mas o pior, como sempre, seria esperar nove meses para continuar a acompanhar o resto da história.

Conselho n.º 8: Não colocar mistério onde ele não existe

O Abaddon nasceu, cresceu, trabalhou para o Widmore, encaminhou pessoas para o seu destino, levou o Locke para os Oceanic 6 e foi morto pelo Ben. Fim da história! Não tem que haver perguntas como ‘porque ele começou a trabalhar para o Widmore’ só para arranjar ponta por onde lhe pegue. Acho que a história do sujeito está terminada, mas se quiserem contar mais umas coisas à frente sobre ele, também não me importo. Mas se não contarem, fico satisfeito da mesma forma. Não vai ser alguém que me vá fazer muita falta.

Conselho n.º 9: Pensa que todos os dias são sextas-feiras

Sim, porque isso significa fim-de-semana e custa menos pensar em Lost. Nada pior que estar na quinta-feira de manhã com três blocos de biologia e estar a pensar que podia desfrutar de um episódio de Lost naquele exacto momento. ‘LaFleur’ é o oitavo episódio da série e promete ser ‘apenas’ mais um espectáculo televisivo do mais brilhante que existe. Podem começam a ficar ansiosos pelo possível reencontro entre os dois grupos (Kate, Jack e Hurley com Sawyer, Juliet e companhia). É uma pena a Sun estar no futuro, não é? O Jin está na Dharma e ela, provavelmente, a disparar nos seus amigos na canoa que vimos em ‘The Little Prince’.

Postado em: Lost



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