Review Gossip Girl (2.19) – The Grandfather
Comecemos com Nate, lembram que no começo da série ele era apenas um riquinho filhinho de papai que era obrigado a viver sobre as asas e ordens do papai? Não foi muito bom vê-lo sair dessa subordinação insuportável com o passar dos episódios? Também foi positiva a queda de status sofrida por ele, quando percebeu estar pobre e subitamente distante da realidade dos outros garotos do Upper East Side, pois só assim ele conseguiu se tornar um pouco mais humilde e ficar amigo de Dan, por exemplo. Agora eu lhes pergunto, depois de tantos “progressos”, porque fazer Nate voltar para o seu berço dourado, novamente debaixo das asas de mais um protetor? Pois é isso que seu avô é, uma nova versão de seu pai, que está ali apenas para forçá-lo a fazer coisas que realmente ele não quer fazer – apesar de pensar o contrário. Um retrocesso gigantesco, ao meu ver.
Já do outro lado da cidade, vimos uma Blair desesperada por reconquistar sua vaga em Yale, o que não foi possível, fazendo com que ela desistisse de todas as suas regras de elegância e virasse, literalmente, uma “bitch” com tudo o que tem direito – homens, álcool, roubo e escândalos em lugares públicos. Enquanto isso, Serena e, quem diria, Chuck precisaram correr atrás da garota, para evitar que ela fizesse algo de muito estúpido, o que culminou em mais um momento do jogo de sedução entre Chuck e Blair.
Se antes tínhamos um Chuck perdido no mundo após a morte de seu pai e uma Blair que tentava desesperadamente mostrar e provar seu amor por ele, agora a situação se inverteu: é Blair que não quer mais, e Chuck que tenta reconquistar seu amor. Confesso que não gosto de ver Chuck todo meloso por Blair, não faz muito seu estilo, mas definitivamente eles formam um casal perfeito dentro da série, e os roteiristas não saberiam o que fazer se eles ficassem juntos de uma vez por todas, pondo fim a todos esses jogos. O problema é que todos nós sabemos que essa brincadeira de gato e rato não pode ser estendida por muito mais tempo, já está cansando, afinal o povo quer ver os dois juntos de uma vez, senhores roteiristas!
Por fim, porque esse review já está um pouco extenso demais, preciso comentar que Rufus e Lily com suas listinhas de “ex-relacionamentos” foi terrível, mais tedioso impossível. Convenhamos, esse casal nunca teve tamanha importância assim para ficar sendo explorado quando, na verdade, não há mais nada para se dizer sobre eles. Melhor mantê-los longe ou em doses realmente pequenas por episódio que vê-los protagonizando briguinhas tão chatas e sem sentido.
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