Review Gossip Girl (2.18) – The Age of Dissonance
Adorei a volta de Gossip Girl! Nesse ótimo episódio, vimos o fim das chatas histórias que cercavam os personagens Chuck e Blair, mostradas no último episódio antes do hiatus, e com isso, o melhor: a história avançou para caminhos inesperados, e quase foi parar no Brasil!
O episódio começou com um belo pano-de-fundo: uma apresentação de uma peça teatral pela turma de veteranos do ensino médio da série. A peça escolhida não poderia ter sido melhor: A Época da Inocência, baseada no romance de Edith Wharton, assim como no filme homônimo de 1993, dirigido por Martin Scorsese. Enquanto todos se preparavam para encenar uma história ambientada nos costumes e regras rígidas da alta sociedade da Nova York de 1870, eventos na vida particular de cada um dos atores principais convergiram para o clímax final, durante a representação da peça: sua total ruína com Nathan, Blair e Serena explodindo suas mágoas particulares para uma platéia, que ficou sem entender absolutamente nada – incrível pensar que o crítico de teatro acreditou que toda aquela “cena” realmente fizesse parte da peça. Mas que fatos eram esses, que deixaram todos irritados?
Começando por Blair. Desde o episódio passado ela ainda tinha assuntos mal resolvidos com a intragável professora Rachel, e em The Age of Dissonance, ela recebeu a notícia de que tinha perdido sua tão sonhada vaga em Yale para a nerd fashion Nelly, pois alguém misterioso resolveu armar uma vingança contra ela, revelando para o reitor da Yale que a moça tinha armado um escândalo para cima da “ingênua” professora. Não contente com a situação, Blair ficou apenas acusando as pessoas ao seu redor de traição, prometendo vingança porém sem efetivamente fazer qualquer coisa. Com isso, além de chatear Serena – o que fez com que as duas brigassem de novo, uma vez que a própria Serena teve um de seus segredos revelados pela vingadora misteriosa e acabou culpando erroneamente Blair pela fofoca –, Blair acendeu em Dan a desconfiança de que Rachel poderia estar atrás dessas fofocas, o que se provou correto.
Com a descoberta da verdade, Dan terminou tudo com a professora, que nesse mesmo episódio zarpou de volta para Iowa – os fãs agradecem. Porém a resolução da história só provou que Blair aprendeu alguma coisa com aquela situação, quando, mesmo tendo um segredo bombástico nas mãos, que poderia acabar com a vida da professora e até mesmo a de Dan, resolveu guardá-lo para si e dar a Rachel algo pior do que uma vingança: o gosto do arrependimento e da culpa. Se muitas vezes Blair se mostra imatura e mimada, nos levando a pensar que ela talvez não mereça mesmo Yale, são em momentos como esse que mudamos completamente de opinião e passamos a torcer para que a personagem consiga sempre realizar seus todos os seus desejos.
Nathan e Vanessa, que vêm conquistando minha simpatia a cada episódio, também viveram sua primeira briga, por motivo bobo, ciúmes, mas que só fez aproximar mais os dois: mais fofo impossível. Jenny foi relegada ao segundo plano, mas não fez a menor falta, assim como qualquer cena entre Rufus e Lily – que, aliás, se quer lembro de ter visto no episódio.
Finalmente, o astro da série, Chuck também ganhou uma conclusão para o aborrecido caso da prostituta que corria perigo por estar sendo perseguida por aquela sociedade secreta do qual seu pai fazia parte. Felizmente a mulher foi embora, revelando a Chuck que estava apenas atrás de seu dinheiro, mas apesar de decepcionar o rapaz, ela disse uma frase mágica: “Você tem um bom coração. Você deveria dá-lo para alguém que se importa”, o suficiente para Chuck procurar a única pessoa por quem já se apaixonou um dia: Blair, é claro!
Porém, às vezes o acaso pode ser a peça mais cruel que o destino pode nos pregar: mesmo estando no lugar certo, Chuck chegou na hora errada. E assim terminamos esse excelente episódio de Gossip Girl, com Blair no bar, dando mole para outro playboy milionário e rival de Chuck, Carter.
Postado em: Gossip Girl