Review Fringe 2.03 – Fracture
Submarino.com.br

Review Fringe 2.03 – Fracture

 

Review_Fringe_02x03Fracture é um episódio bastante eletrizante do começo ao final. Isso, porém, não significa que não contenha falhas. Elas existem, são perceptíveis, mas não chegam a afetar o bom andamento da trama. Gostei bastante do capítulo 2.03, acho que aos poucos a série tem desenvolvido o fôlego necessário para manter seu desenrolar atraente.

 


O episódio começa com uma cena chocante, mas nada que os fãs de Fringe não estejam acostumados. O policial Daniel Gillespie recebe uma ligação misteriosa de seu coronel, vai ao encontro de um homem igualmente misterioso, toca sua maleta, gera uma falha geral nas freqüências eletrônicas e, inacreditavelmente, tem seu corpo cristalizado! Um ótimo caso para nossos amigos Peter, Olivia e Walter investigarem, não é mesmo? E é isso que eles fazem.


Diane Burgess, a ex-noiva de Daniel e também ex-combatente do exército, é a primeira pista do trio rumo à resolução do caso. Eles vão até a casa da mulher, fazem perguntas e, no meio do encontro, Olivia começa a ter as dores de cabeça já anunciadas por Sam, o homem misterioso de Nina Sharp. Para se refugiar e esperar assentar as coisas, Dunham corre para o banheiro, quando tem visões das torres gêmeas e flashes dos acontecimentos na realidade paralela.


Grudada ao vaso sanitário, ela vê um azulejo solto e acha um kit de aplicação (soro + seringas); Muita coincidência, não é? Nesse momento, para mim, ficou na cara que Burgess estava envolvida no caso. No entanto, o que mais me incomodou foi a descoberta do azulejo solto. Poxa, gente, qual é a probabilidade disso acontecer na realidade? É muita sorte para uma pessoa só. Os roteiristas, às vezes, me irritam com essas “grandes sacadas”.


Com um pouco de pesquisa, os agentes chegam ao projeto “Homem de Lata”, acontecido durante a era Saddam. Eles, então, vão para o Iraque e entram em contato com o passado de Peter. Essa parte é bem interessante, pois o jovem Bishop aparece para nós como egocêntrico e interesseiro. Há quanto tempo não temos essa visão de Peter? Talvez ela só tenha aparecido nos primeiros episódios da primeira temporada, não é mesmo? Também foi interessante ver que ele não quer falar do passado, o que ficou claro quando ele não respondeu ao questionamento de Olivia.


Lá no Iraque eles encontram o doutor Yusef, que trabalhou no “Homem de Lata”, um projeto que visava neutralizar os efeitos de uma toxina sintética com aplicações de soro. Porém, o tratamento causava efeitos colaterais que trasnformavam o corpo dos pacientes em bombas ambulantes. Nesse ponto descobrimos que Burgess, assim como seu ex-noivo, foi participante do projeto. A partir daí o que acontece é uma corrida contra o tempo para salvar Diane de uma auto-explosão.


Também tomamos contato com o nome do coronel Raymond Gordon, que sabia do projeto e – numa junção de fatos – ficou comprovado ser a pessoa que ativava as bombas humanas No embate final, com uma Diane quase cristalizada, Peter acha o velho Gordon e prende-o a tempo, salvando também a ex-noiva de Daniel. Achei meio chacota isso tudo. Poxa, a divisão Fringe não é de arriscar vidas que podem ser salvas, e foi exatamente isso que aconteceu!


A explicação dada pelo ativador de bombas Gordon remete-se diretamente à raça do Observador que, segundo ele, está infiltrada em nosso planeta para aprender com a nossa tecnologia e cultura e, no futuro, utilizar isso contra os humanos. Juro que apesar de representar algo importante para o episódio fiquei bastante decepcionada. Quantas vezes esse lance de destruição da Terra por seres malignos foi abordado em séries? É quase um clichê. Ridículo também que Gordon “exploda” as pessoas para dar uma lição nos Observadores! As maletas continham informações importantíssimas, ficando meio sem sentido que o cara que combata o mal queira, justamente, explodi-las!


Para mim, os pontos altos de Fracture, mais uma vez, vão para Walter e Astrid na cena da melancia. Foi ótimo. Também foi bom ver que Walter escutou Astrid, deu o braço a torcer e está, pouco a pouco, ficando mais independente de Peter (e ele do pai). E que final foda! Apesar de todos os questionamentos de Olivia sobre a eficácia do “tratamento” de Sam, vimos que ele funciona. A nossa Dunham foi capaz de esquecer a bengala, apontar uma arma e segurá-la com firmeza. Devo dizer que estou cada vez mais intrigada e apaixonada por esse cara!

 

 

Você tem Twitter? Aproveite e siga o @cineseries, e não deixe de assinar nosso feed para nos acompanhar em tempo real!

 


Postado em: Fringe



Sobre o Autor

Leave a Reply




If you want a picture to show with your comment, go get a Gravatar.

Real Time Analytics