Review Fringe 2.01 – A New Day in The Old Town
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Review Fringe 2.01 – A New Day in The Old Town

fringe2x01O final da primeira temporada de Fringe foi bastante enigmático. Finalmente vimos a agente Olivia Dunham conhecer a realidade alternativa e se encontrar com o mais misterioso personagem da série, William Bell. Também vimos uma tumba de Peter Bishop, revelando que a história de sua quase-morte na infância não foi exatamente o que o seu pai Walter relatou a todos. Na verdade, Peter parece realmente ter morrido, mesmo que isso ainda seja um dos maiores mistérios do show. 

Em meio a esse turbilhão de novidades – e com uma espera significativa de meses – os fãs em abstinência de Fringe puderam conferir o primeiro capítulo da segunda temporada: A New Day in The Old Town. O retorno manteve o ritmo frenético imprimido nos episódios anteriores, mas – como já poderíamos adivinhar – nada de muito concreto foi revelado. Em meio ao sumiço de Olivia, com o detalhe de que seu carro acidentado aparece sozinho no centro da rua, conhecemos a personagem de Meghan Markle, que parece ser bastante influente nesta temporada. A sua aparição começa tímida, petulante, mas com o passar do episódio torna-se fundamental na futura substituição de Charlie (Kirk Acevedo).

Emocionante mesmo, no entanto, foi o reaparecimento de Olivia Dunham, expelida – sem mais nem menos – de seu carro acidentado. Vale lembrar que ela simplesmente apareceu lá, já que minutos antes o veículo estava totalmente sozinho. A agente foi lançada através do vidro dianteiro do automóvel e hospitalizada automaticamente em estado gravíssimo. Aliás, em boa parte de A New Day in The Old Town a vida dela é desacreditada, com todos os personagens se despedindo e já crentes em sua morte.

Porém, como toda heroína, Olivia não parte desta para uma melhor. Seu “renascimento” ocorre repentinamente, durante a despedida de Peter. A partir desse momento, o que vemos não é a Olivia com quem estamos acostumados. Tomamos contato com uma mulher frágil, insegura, que não se lembra de nada e sequer consegue segurar a sua arma. É num desses momentos de fraqueza, inclusive, que uma figura metamorfa, vinda da realidade paralela, tenta sufocá-la com o travesseiro em seu leito de hospital. Durante a caçada desse estranho ser temos a baixa de Charlie, que é assassinado pelo vilãozinho ardil que toma conta de seu corpo sem que ninguém perceba a diferença. Essa proximidade certamente será usada para a destruição de Dunham, que desde o retorno da realidade paralela contém informações preciosas – que nem ela mesma conhece – tornando-se alvo em potencial.

Inusitadas também são as palavras em grego ditas por Olivia logo após seu retorno à vida. Mais inusitado ainda foi saber que o ditado popular grego era falado pela mãe de Peter durante a infância. Alguma chance de Olivia ter se encontrado com a mulher na realidade paralela? Para finalizar o episódio com chave de ouro cito a salinha escura, provida de uma velha máquina de escrever, onde agora o Charlie metamorfo pedirá instruções para a realidade paralela. O clima do local arrepia a nuca de qualquer um!

 

Esperamos que, assim como na primeira temporada, Fringe mantenha seu alto nível de qualidade. Agora nos resta torcer para que a equivocada decisão dos diretores da Fox – de mudarem a série para as noites concorridas de quinta-feira – não influenciem ou, até mesmo, contribuam para um futuro cancelamento da série.
 

 

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Postado em: Fringe



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