Review FlashForward 1.02: “White To Play”
Depois da excessiva publicidade ter trazido alguma decepção em relação ao piloto de FlashForward, decidi não criar demasiada expectativa em relação ao segundo. E parece que resultou! Apesar de “White To Play” ter um ritmo menos alucinante o desenvolvimento da história acabou por tornar o episódio bastante interessante deixando por vezes o espectador de boca aberta.
“White To Play” começa com uma reacção demasiadamente exagerada de Charlie quando os restantes amiguinhos decidem brincar ao apagão. Assim, fiquei convencida que a garota viu algo extremamente importante. Esse facto é de certa forma confirmado quando no final do episódio a pequena, após alguma insistência, diz ao pai que D. Gibbons é um homem mau. O que terá Charlie visto?
Neste episódio descobrimos várias coisas sobre essa pessoa de interesse. Alias, acabamos mesmo por ver de relance D. Gibbons, um homem super misterioso e que alegadamente estava também acordado durante a perda total de consciência. A cena em que ele aparece está muito boa, principalmente por ser antecedida e precedida pela confirmação de alguns acontecimentos que levam a várias pistas previstas por Mark. Contudo, o mais impressioante foram as palavras que ele proferiu antes de explodir as evidências na fábrica de bonecas em Peagons, Utah. “Aquele que prevê calamidades sofre com elas duas vezes”.
No decorrer de “White To Play” podemos ver como os personagens tentam, cada um à sua maneira, lidar com os conhecimentos adquiridos nas visões, mas mais que isso tentam perceber se podem mudar o destino dos acontecimentos. Isso é bastante explícito em Olivia, que luta contra a ideia de poder vir a trair Mark, enquanto este fica cada vez mais assustado com a possibilidade de vir a perder a sua mulher. Ah e não podemos esquecer Charlie que anseia que as suas visões não se tornem realidade, ou mesmo Demitri que descobre que efectivamente poderá vir a morrer dia 15 de Março.
Para finalizar não podia deixar de falar numa das cenas mais engraçadas da série, quando Stanford, o chefão do departamento que Mark trabalha, conta para ele a sua experiencia depois do apagão e o que ele viu na verdade.
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