Review Dexter 5.05 – First Blood
Apesar de na sua totalidade o episódio não ter sido muito entusiasmante, “First Blood” teve vários momentos bem interessantes. Devido à sua experiencia pessoal, Dexter preocupa-se com fato de Harrison também ter visto sua mãe ser assassinada. Assim, ele não deixa de se questionar: poderá Harrison vir a ser um serial killer? Poderá a morte da sua mãe ter transformado o pequeno Harrison da mesma maneira que o transformou a ele? Não pude deixar de rir quando, durante uma das reuniões de mães, Harrison arranha um dos garotos e Dexter fica preocupado, mas ao mesmo tempo espantado por ele não ter deixado qualquer evidência do crime.
Porém, esta não foi a única preocupação de Dexter, pois ele continua tentando convencer Lumen a seguir com a sua vida. Contudo, parece que a jovem não consegue esquecer o que lhe foi feito e deseja vingança. Apesar de Dexter constantemente lhe dizer que ela precisa ir embora, Lumen não está disposta a desistir. Assim, visto que o serial killer não a ajudará, ela resolve prosseguir sozinha o seu plano. Porém, Lumen encontra o suspeito errado e Dexter, tentando protegê-la, quase mata a pessoa errada. Robert Brunner, um ex. parceiro de cela de Boyd, não podia ter feito mal a Lumen, pois ele tinha uma pulseira electrónica que o impedia de ter cometido o crime. Gostei bastante da cena em que Dexter está pronto para matar Brunner e com a ajuda do seu pai conclui que aquele indivíduo nunca podia ter cometido o crime.
É impossível não deixar de reparar na impressionante performance de Julia Stiles, atriz que interpreta Lumen Ann Pierce. Durante todo o episódio foi muito bem demonstrado o estado mental precário de Lumen. Não só durante a cena em que ela decide matar Brunner, mas também na cena final no aeroporto, onde Lumen teve que ser revistada por uma policial. De qualquer forma, parece que Lumen não irá seguir em frente com a sua vida, pois no final de “First Blood” vemos que ela não chega a embarcar no avião.
Entretanto, Debra consegue uma nova pista sobre o caso de Santa Muerte. Ao tentar entrevistar todas as pessoas que levantaram grandes quantidades de dinheiro numa caixa multibanco, Debra e a policial Manzon dão de caras com as primeiras vítimas dos irmãos Santa Muerte. Para além disso, Debra descobre o significado da alegada tatuagem, a qual não era mais do que um carimbo para a entrada numa boate.
Por falar em tatuagem, achei super engraçada a cena em que Masuka leva Debra até à loja de tatuagens. Adoro ver a dinâmica destes dois personagens, constantemente se estranhando . Ah é verdade…! Já para não falar nas imagens em que Masuka mostra a sua tatuagem a Batista e Debra. Tenho que confessar que roupa interior dele me chamou tanto a atenção, com o padrão tigresa, que eu nem lembro como era o desenho nas costas dele.
A relação de Batista e La Guerta continua complicada, pois ela decide aceitar um trabalho para o departamento policial que tem a responsabilidade do caso de agressão de Batista a outro policial. Porém, o detective Angel Batista acha que ela o está traindo e acaba por aparecer bem no final da investigação criminal.
Durante essa investigação um homem é algemado e levado até à delegacia. Entretanto, Quinn decide pedir-lhe para seguir o Dexter. Espero sinceramente que Quinn tenha o mesmo fim, ou pelo menos parecido, com o de Doakes. Cada vez odeio mais esse personagem!
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