Review Private Practice (2.04) – Past Tense
Nesse episódio, tivemos muitas coisas interessantes acontecendo, que realmente sugerem mudanças dentro do Oceanside Wellness Centre, sem falar que a cada episódio os personagens de Private Practice estão a ganhar mais camadas, mais histórias sobre seus passados, se tornando cada vez mais complexos e interessantes.
Como o título do episódio sugere, o foco central da trama foi o passado dos personagens, porém não somente aquele passado remoto, ocorrido antes de grupo se juntar para abrir a clínica, falou-se também sobre o passado recente, como a má administração da clínica por Naomi – que os está levando à falência –, assim como as recentes e péssimas atitudes de Sam, como a de comprar um aparelho redutor de gordura para Peter usar com suas pacientes.
No último review, reclamei que Peter precisava ganhar histórias mais sérias, pois seu trabalho ficava sempre desvalorizado por nossos olhos, pois envolviam sempre pacientes superficiais ou com doenças bizarras. Bem, não tivemos nada disso nesse episódio, mas a chegada de Meg (Jayne Brook) à série nos trouxe um passado de Pete – ou Peter – que desconhecíamos. Nosso pacato médico já esteve envolvido em situações muito mais emocionantes no tempo que passou na África ajudando criancinhas cegas.
Com o caso da menina que mentiu sobre ter sido estuprada – apenas para ter sua virgindade reconstruída – descobrimos que o passado de Violet não é tão limpo quando parecia ser. Ao que tudo indica ela sofreu ou conhece alguma pessoa muito íntima a ela que sofreu abusos sexuais quando mais jovem. Foi bom o segredo se manter, assim temos o que esperar de sua personagem no próximo episódio. Cooper também ficou muito mexido com o seu paciente em Past Tense, não apenas pela natureza doce daquele menino, mas também pela mãe do garoto ter duvidado de sua capacidade médica, apenas por ter perfis espalhados em sites de namoro pela Internet – convenhamos, é um pouco estranho um médico fazer isso, porém é puro preconceito julgar seu trabalho como médico por sua conduta em suas relações pessoais. Além disso foi bacana, ao fim do episódio, Charlotte e ele procurando se conhecer melhor, ao invés de apenas aproveitar mais uma noite de sexo.
Falando em sexo, Addison criando novas regras e evitando transar com o cara da SWAT foi um pouco forçado. Conhecemos Addison, sabíamos que aquela enrolação toda não iria durar muito tempo, como se confirmou ao fim do episódio. Aliás, por favor, dêem um nome para o coitado do “cara da SWAT”, eu sei que ele tem um nome, chequei no IMDB, porém nunca vi ele ser chamado por ele na série. Se ele pretende ficar em Private por mais alguns episódios, precisa ter um nome! Muito interessante notar, porém, que apesar de estar se dando bem com esse cara, Addison ficou incomodada e morrendo de curiosidade de descobrir quem diabos era Meg – personagem que não mostrou a que veio dando a impressão de ter entrado na série apenas para ser o novo par romântico de Pete.
Para terminar, tivemos a grande reviravolta final, com Addison assumindo a liderança da clínica – a contra gosto – após a mais rápida e falha campanha eleitoral que vocês provavelmente já presenciaram em suas vidas. Sam e Naomi jogaram sujo ao tentar fazer chantagem com todos na clínica, especialmente Dell, e ficou claro desde o princípio que nenhum dos dois iria ganhar, mas serviu para que o casal se reconciliasse no final das contas. Agora é esperar para ver que mudanças radicais – ou não – Addison irá promover para tirar o Oceanside Wellness Centre do buraco.
N.: Sinto muito pelo atraso desse review – uma semana de atraso –, porém as legendas em português de Private Practice estão mesmo demorando a sair, e não acho certo fazer reviews para apenas aqueles que entendem inglês sem precisarem de legendas. Paciência.
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