Life Unexpected 2.05 – Music Faced
Estava um pouco apreensiva em relação a este episódio, única e exclusivamente por causa da questão do crossover com “One Tree Hill”. Esta decisão pareceu-me um desespero por parte dos produtores para conseguirem mais audiências. Contudo, fiquei satisfeita por ver que o crossover não ofuscou o episódio. Alias, até fiquei surpreendida por a participação de Haley ter sido tão pequena e se ter resumido a pequenas conversas com Cate.
Apesar do meu sentimento de desconfiança em relação a “Music Faced”, a verdade é que amei o episódio. A inclusão das prestações musicais tornaram bastante agradável o episódio, porém, felizmente, “Musica Faced” não se resumiu só isso.
Este episódio veio mais uma vez tornar claro para mim que Cate é uma das personagens mais complexas e bem conseguidas desta série. Na minha opinião o episódio ficou tão interessante devido furacão de emoções que Cate teve de experienciar ao longo de “Music Faced”. Parecia que cada acontecimento era um motivo para Cate fazer uma introspecção do estado atual e passado da sua vida para conseguir finalmente seguir em frente. Neste sentido não dá para excluir a presença e a importância que a sua mãe teve em todo este processo. Adorei a prestação de Cynthia Stevensen. Não só porque o seu personagem é hilário, mas também porque a sua presença sempre leva o espectador a desculpar algumas decisões mais precipitadas de Cate, isto pelo fato de ela não ter tido o suporte materno conveniente.
Se na primeira temporada eu estive sempre bastante indecisa sobre qual seria a melhor escolha para Cate, se Baze ou Ryan, agora cada vez tenho mais a certeza que Baze é a melhor escolha. Os motivos são simples: não só Ryan está muito chato, bem menos perfeito, mas também porque Baze se tornou, nestes cinco episódios, o homem responsável que Cate queria. Contudo, parece que Nate Bazile está com vontade de seguir em frente com a sua vida e deixar de esperar por algo que ele considera que está cada vez mais difícil de conseguir. Fiquei, porém, um pouco surpreendida com o suposto novo interesse amoroso de Baze, a sua chefe. Nunca vi qualquer química entre os dois, mas enfim!
Achei muito interessante a última conversa de Cate e Baze. Se ele ficou desconfortavelmente incomodado por descobrir que Cate e Ryan estavam tentando ter um filho, o mesmo aconteceu a Cate quando entendeu que Baze está prestes a seguir em frente com a sua vida. Quase esquecia de mencionar a pequena referência de “Roswell” durante o episódio, esta acontece durante a conversa que Baze teve com a sua chefe enquanto estavam ambos presos.
Se me identifico cada vez mais com Cate, o mesmo não acontece com a sua filha. Lux pensa que o universo circula à volta dela, acho difícil encontrar alguém mais egocêntrico que esta personagem. O que inicialmente podia ser desculpado pela sua insegurança e o fato de ter tido de viver sozinha por tanto tempo, agora parece um traço bem definido na sua personalidade. Até porque ela não é só egoísta com Cate, a qual até tem razões para se manter zangada, mas também com Tash, Jonas ou mesmo Eric. Gostei bastante da conversa que Lux teve com Cate, quase no final do episódio, porém, apesar das duas estarem cada vez mais próximas, não posso deixar de torcer para que Lux finalmente chame Cate de mãe.
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Postado em: Life Unexpected